
21 de maio de 2025, 14h24
A Federação Paulista de Futebol (FPF) interditou a Arena Barueri para jogos organizados pela entidade, alegando a necessidade de reformas e a impossibilidade de realizar partidas com presença de público.
Nos bastidores do Palmeiras, a decisão é vista como uma possível retaliação política. O clube não apoiou a candidatura do presidente da FPF à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e isso teria motivado o veto ao estádio.
A Arena Barueri é administrada por uma empresa ligada à presidente do clube, o que reforça a interpretação de que a interdição foi uma resposta à postura adotada pelo Palmeiras no processo eleitoral da CBF, que acontece no próximo domingo (25).
Impacto para o clube
A princípio, a decisão não afeta diretamente o calendário atual do Verdão. No entanto, em uma eventual necessidade de usar o estádio como alternativa ao Allianz Parque durante o Campeonato Paulista de 2026, o clube poderá enfrentar dificuldades, caso o impasse persista.
Tratamento desigual?
A situação gerou ainda mais desconforto após um incidente recente no Morumbi, onde uma placa publicitária caiu e feriu gravemente três torcedores. Mesmo assim, o estádio não foi interditado, o que levantou questionamentos sobre critérios e isonomia nas decisões da FPF.
A presidente do clube ainda não se manifestou oficialmente, mas deve se posicionar após as eleições da CBF, que contam com chapa única.
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